Em entrevista exclusiva para o site do Domingão, os integrantes do Titãs falam da saudade e dos momentos que viveram ao lado do músico que morreu em 2001
“Ninguém poderia ser um Titã na medida em que o Marcelo foi”. O carinho e a saudade com que Tony Bellotto fala de seu amigo e parceiro Marcelo Fromer, morto aos 39 anos de idade, em um acidente de trânsito, pode resumir o sentimento que a banda tem pelo músico. Para homenageá-lo, os integrantes da banda falam sobre como administram a ausência do eterno companheiro e relembram os melhores momentos ao lado dele.
“Até hoje falamos e nos lembramos dele”, conta Branco Mello que conheceu Marcelo ainda na escola. “Perguntamos o que ele faria em uma determinada situação. O bom humor com que encarava as adversidades continuam muito presentes”, completou. Sérgio Britto relembrou um momento histórico da vida dos dois, quando a banda tocou pela primeira vez no Parque do Ibirapuera, durante a turnê do Go Bak. “Nós marcamos de nos encontrar num bar antes de irmos juntos para o show. Quando cheguei ao bar, o Marcelo estava eufórico porque ele soube que os ingressos estavam esgotados. Daí, ele disse: ‘precisamos ficar bêbados, logo! ’”, contou o titã, sobre a noite antológica para o grupo.
Da sua morte repentina, há dez anos, quando os Titãs estavam gravando o álbum ‘A melhor banda de todos os tempos da última semana’, até hoje, os fãs se manifestam em shows. “Eles deram demonstrações muito emocionantes de carinho, de sentimento pela perda do artista e do cara especial que todos nós tivemos a sorte de conhecer e conviver”, relembra Paulo Miklos que desde então faz a guitarra de Marcelo nos shows.
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