Uma nova onda vem ganhando as ruas brasileiras. Popular nos Estados Unidos e na Europa, a atividade de envelopar o carro também está virando moda por aqui. Para quem não sabe, ela surgiu com empresas de adesivos, especializadas em colocar logos, propagandas e telefones para contato emveículos comerciais. Usando praticamente as mesmas ferramentas, o processo se desenvolveu e agora atinge modelos com a aparência fosca, dando um ar de esportividade. Mas, como toda novidade, as dúvidas surgem. Se você quer se tornar mais um adepto, siga as recomedações a seguir.
O primeiro passo é escolher uma loja especializada confiável. Apesar de artesanal, adesivar o seu carro é um trabalho até que simples, já que o técnico apenas limpa e aplica o material sobre a lataria do carro. Porém, caso ele não tome alguns cuidados, corre-se o risco de ter problemas. O principal motivo é que, para finalizar o acabamento, o aplicador do “envelope” utiliza ferramentas cortantes, como um estilete. Se não for feito com perícia, a pintura pode ficar toda riscada.
“Talvez esse seja um dos piores problemas que encontramos no mercado. O melhor a fazer é analisar as ferramentas utilizadas e a oficina escolhida. Também é legal procurar informações sobre a empresa, o tempo na praça etc. Com o crescimento da procura estão surgindo diversos oportunistas”, disse o proprietário de uma rede de lojas, Luiz Martim.
O outro cuidado é com a legislação. O envelopamento mais procurado é o que usa material preto fosco. Porém há diversos outros tipos disponíveis no mercado, como outras cores no mesmo fosco, o chamado “black piano”, ou até mesmo o cromado. Aqui vale lembrar que, para qualquer alteração na cor original, o caminho correto depois do trabalho feito, é alterar o documento do carro. E no caso do cromado, ficar ciente que ele é proibido pelo Código Brasileiro de Trânsito, pois pode refletir a luz, ofuscando a visibilidade de outros motoristas.
“Muitas pessoas que querem usar o produto e envelopar seu carro desistem da ideia pelo trabalho de alterar o documento. Mas, hoje em dia, é mais fácil conseguir a alteração.”
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